quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Jambo

Um sofá meio sol com varanda
Lá é nono, vento bom
tem tapete, mas lá vem jambo
depressa não perde uma tela,
um cantinho do quentinho do sofá

Mas e eu?

Jambo enjoa do canto e tem uma idéia
Eu bambo quando jambo esquenta
Devagar exala, ar que fala no pescoço
Batata e palma desforra o forno do sofá.

Jambo ela um tanto todo
que não falta suco de tomá
Jambo calma que lá vem os outro
Eta boca fruta de chupá

Susta um pulo e corre lá

cabelo no rosto,
colado na testa.
Não se comporta
nem se reserva.
Sorri
e fecha a tramela.

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