Do jeito que tava, vinha subindo
Não puxava porque de peso,
esfolava aquelas formas que
em cada ponto deixava um tonto.
Ia seguindo o dele.
Por onde beco aperta, aguarda.
Embarca na enchente de gente,
na sede que entupa a rua e flua.
Na quina virou pra entrar.
Na que sempre força à curvar.
Mas hoje não pesou, se passou
na manobra que nem range.
Dois olham, um custa a assustar
Água escorre entre dedo e asfalto,
rolando só espuma chia vazia.
Assentos ainda ocupados
A outra já encontra amparo
feliz, amparo ganhou um dia
Amparo vendeu toda a guia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário